terça-feira, 24 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Campanha Volta "ZUZA" para Banda


CAMPANHA VOLTA ZUZA ----Compartilhem

MESTRE ZUZA DO TROMPETE 72 ANOS MERECE VOLTAR PRA BANDA MAESTRO ÁLVARO CAMPOS


Meu colegas estamos engajado na campanha volta ZUZA, que é um grande músico trompetista de Araripina que tocou na Banda Maestro Álvaro Campos na década 60 e 70, depois viajou pelo mundo a fora, voltou na década de 80 e trabalhou 22 anos na Atual Banda tendo 34 anos de Banda Maestro Álvaro Campos.

Hoje está aposentado com 72 anos de idade ainda toca trompete como um "MENINO" sempre participando da Banda, sua aposentadoria se deu por idade e não por tempo de serviço no qual o mesmo só ganha 01(um) Salario Minimo, o que é insuficiente para manter sua família, diante disto lançamos está campanha para que as autoridades convoquem MESTRE ZUZA para voltar ao quadro de músico da Banda, seja por contrato, ou outro meio qualquer, pois na verdade mesmo aposentado, nosso Menino Zuza continua tocando e comparecendo as apresentações da Banda Municipal.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Entrevista com Maestro Neguinho (Gilvanildo)


Gilvanildo Joaquim da Silva (Neguinho), músico trompetista a quase 30 anos, natural de Nazaré da Mata – PE,  foi maestro regente da  Banda Maestro Álvaro Campos de 1989 a 1998, em 2009 retorna e assume novamente o cargo de maestro regente até os dias atuais.

Hely Alen: Como surgiu a música em sua vida?

Neguinho: A música veio ao meu encontro ou eu fui ao dela através de um colega por nome de Aldo que estudava música em Recife e que me incentivou a fazer também essas aulas, seguindo seus atributos mim matriculei para estudar música em minha querida Euterpina Juvenil Nazarena a popular CAPA BODE de Nazaré da Mata dando início assim a minha trajetória musical.
  
Hely Alen: Fale sobre o convite para participar da Banda Maestro Álvaro Campos:

Neguinho: Minha vinda para fazer parte da Banda Municipal Maestro Álvaro Campos se deu através do então Prefeito Dr. Valmir Lacerda, que na ocasião tinha ido ao Recife e lá ao encontrar com o jornalista, curioso das Bandas de músicas do Brasil e Ex-presidente das Bandas de músicas de Pernambuco Renan Pimenta “in memoria”, relatou sobre a Banda Municipal de Araripina e que necessitava de músicos capacitados para fazer parte do quadro de músicos da mesma, daí veio o convite, entramos em acordo e graças a Deus estou por aqui até os dias de hoje.

Hely Alen: A regência da Banda, quando e como aconteceu?

Neguinho:  Assim que cheguei para Araripina em 1988 para fazer parte da Banda Municipal, o senhor Geraldo Moises maestro na época tinha acabado de passar no concurso público do Rio Grande do Norte próximo a Uiraúna na Paraíba sua cidade natal que faz fronteira com aquele Estado, foi chamado para assumir sua vaga do concurso no cargo de professor, ficando assim por aberto o cargo de regente da Banda Municipal, se dando tudo isso no ano seguinte à minha chegada ou seja em 1989. Daí o então diretor da Banda Pedro Augusto Bandeira e o já prefeito Valdemir Batista (Dr. Mimi) “in memória” observando os componentes da banda concordaram que eu seria entre os músicos o mais capacitado para ser o Maestro da Banda Maestro Álvaro Campos e assim se fez.

Hely Alen: Diga-nos algo de bom e marcante que a banda lhe proporcionou:

Neguinho:  Dentre tantas coisas boas que contemplaram e contemplam minha trajetória musical a que marcou profundamente foi conseguir levar a Banda Maestro Álvaro Campos ao encontro de bandas da Mata Norte em minha terra natal Nazaré da Mata em 2010, encontro esse que acontecia todos os anos, organizado pelo saudoso Renan Pimenta, ocasião em que nossa banda se apresentou muito bem, representando e levando o nome de Araripina ao ponto mais alto neste encontro segundo os críticos de música que ali se encontravam e isto foi muito emocionante e marcante deixando-me bastante satisfeito.


Hely Alen: Numa análise do passado até os dias de hoje, quais as principais mudanças da Banda?

Neguinho:  Observamos que do início da Banda até os dias atuais já aconteceram diversas mudanças como: o fim da república dos músicos que era mantida pela prefeitura e coordenada pelo maestro; o local da sede que funcionava num espaço por traz do museu ao lado da creche tia Dionéia bem mais arejado que o local atual que não está oferecendo condições favorável para ensaios,  se bem que já existe um projeto para a reforma da sede atual; questão salarial onde no início a Banda fazia parte da Secretaria de Educação e recebíamos mais de dois salários e agora recebemos pouco mais de um salário; a mudança mais significativa que aconteceu na minha concepção ocorreu no quadro de efetivos que no início era em torno de 16 músicos e hoje temos mais que o dobro fortalecendo e incentivando a cultura musical instrumental.
  
Hely Alen: Deixe sua mensagem.

Neguinho:  Aproveitando o clima favorável como diz o ditado “faça sempre o bem sem olhar a quem” até mesmo para aqueles que de alguma maneira tentam lhe prejudicar, ajude o próximo que um dia ele reconhecerá e provavelmente a recompensa chegará mesmo sem você pensar porque Deus o ajudará,pense nisso  e assim serás mais feliz.


Hely Alen: Meu colega Gilvanildo que todos conhecem como NEGUINHO Maestro, com certeza você fez muito pela cultura e musicalidade em Araripina, Bodocó e Santa Cruz, formou vários músicos, músicos de qualidade que compõe o quadro principal da Banda. Foram tantos momentos de nostalgia e satisfação que a Banda nos proporcionou, são mais de vinte anos que nos conhecemos através da música, Foi meu primeiro professor de música, são muitas lembranças e saudades: da escolinha de música do museu, saudades do reconhecimento dos prefeitos que nos assalariavam muitíssimo bem, das frequentes viagem da Banda para distritos e outros municípios, das retretas repletas de multidões. Posso dizer que eis merecedor de homenagens pelos seus feitos no sertão de Pernambuco. Como sempre Dr. Valmir Lacerda só fez coisas boas por Araripina e trazendo você foi outra grande obra.